As baleias-de-bryde são identificadas com base no perfil de suas nadadeiras dorsais, através da presença de cortes e cicatrizes, utilizando a técnica de foto-identificação. Essas marcas têm características únicas, nenhuma baleia é igual a outra. É como se fossem as impressões digitais ou códigos de barras do animal.
Esta técnica não invasiva de foto-identificação tem sido amplamente utilizada na pesquisa com cetáceos, uma vez que o animal não precisa ser fisicamente capturado ou marcado. Os estudos fornecem informações básicas como fidelidade de área, movimentos, ciclo de vida, associações e estimativa do tamanho populacional, entre outras, que servem de base para a elaboração de estratégias de conservação.
A melhor fotografia de cada indivíduo é aquela em que a nadadeira dorsal está mais em foco e perpendicular à câmara, em alta resolução, sendo considerada uma avistagem (captura). À medida que este indivíduo identificado for observado em outras oportunidades trata-se de uma reavistagem (recaptura). Com este procedimento é possível construir um histórico de reavistagens de indivíduos marcados.